Com assinatura de três convênios, o prefeito Beto Richa lançou nesta terça-feira (28) a Rede de Defesa e Proteção Animal de Curitiba. Desenvolvida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, juntamente com o ICI, a Rede conta principalmente com campanhas para a guarda responsável e o Sistema de Informações e Identificação Animal, com aplicação de microchips para monitoramento dos animais sob a responsabilidade de seus donos.
Um microchip é um pouco maior que um grão de arroz e aplicados como uma injeção embaixo da pele do animal. Informações como nome do bicho e do responsável, endereço, idade, sexo e ficha médica constarão nos chips. As informações podem ser verificadas com um leitor eletrônico. As instituições parceiras, como hospitais e clínicas veterinárias, serão as responsáveis por implantar o microchip e efetivar o cadastro do animal, que será feito via sistema. O Sistema de Informações e Identificação Animal está em desenvolvimento no ICI e deve estar em pleno funcionamento em julho deste ano.
Os convênios foram assinados com três parceiros da Prefeitura no programa - Universidade Federal do Paraná (UFPR), Associação Nacional de Clínicas Veterinárias de Pequenos Animais no Paraná (Anclivepa) e Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná. As três instituições terão funções específicas dentro da Rede de Defesa e Proteção Animal.
"Trata-se de uma política permanente, construída com parcerias importantes e que trará resultados efetivos e não apenas pontuais", destacou o prefeito Beto Richa. Participaram do lançamento o reitor da UFPR, Zaki Akel, o vereador de São Paulo Roberto Tripoli, os vereadores Jair César e Omar Sabbag, os secretários municipais do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, e do Governo, Rui Hara, além de professores universitários e estudantes de zootecnia e medicina veterinária.
Para incentivar os proprietários a implantar microchips nos animais, a Prefeitura de Curitiba está comprando, por concorrência pública, 22 mil unidades que serão usadas neste ano. Os microchips serão repassados à Anclivepa, que por sua vez, distribuirá os equipamentos às clínicas, hospitais veterinários e comércio de animais.
Os estabelecimentos associados à Anclivepa receberão os chips a preço de custo e deixarão à disposição dos clientes que queiram aplicar nos animais. "Essa Rede muda os paradigmas das antigas campanhas de controle populacional de animais domésticos porque, de fato, envolve a população, cobrando de cada um a responsabilidade devida em relação ao abandono dos animais, disse o presidente da Anclivepa, Jorge Schêmiko.
A Prefeitura também aplicará chips eletrônicos em animais das áreas periféricas. Para isso, contará com a mobilização de associações de moradores e de programas assistenciais. Além de microchips, os proprietários de animais domésticos poderão fazer o cadastro dos bichos pela internet. A página também está sendo desenvolvida pelo ICI, e ficará hospedada no site da Prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br).
"Animal identificado traz mais segurança para o bicho e também para o dono. Quem Ama Cuida. É isso que pretendemos com relação ao uso dos microchips. Se porventura um animal se perder do seu dono ou fugir, a sua localização será precisa", disse o diretor do Departamento de Zoológico de Curitiba, Marcos Traad, também coordenador da Rede de Defesa e Proteção Animal.
No convênio assinado com a UFPR, a Prefeitura fica responsável por equipar um ônibus da universidade, que será usado pela área de Medicina Veterinária para esterilizar cães e gatos. A unidade móvel também será usada em ações de educação ambiental relacionadas à guarda responsável de animais domésticos, maior objetivo da Rede.
Autor:
Assessoria de Comunicação
Fonte:
ICI